quinta-feira, 12 de julho de 2012

Estamos indo de volta pra casa

É! Nascemos, crescemos, morremos e, enfim, voltamos pra casa. Vasculhamos, desejamos, rompemos, mas todas as conquistas, novidades, ambições, alegrias e tristezas, nos trazem de volta a nossa base. É como se o mundo girasse em torno de sua base e princípio, numa elipse centrífuga, e voltasse pra sua origem. Como se a vida se voltasse ao pecado original, ao útero, a mãe, a mulher.

Tudo isso pra dizer que voltei pra casa e me sinto livre, ao contrário do que sempre pensei que ocorreria. Veni, vidi, vici, fiz tudo o que fiz, o que quis, amei, fiz amigos lindos, conquistas profissionais, autonomias, felicidades, e volto pra casa com conquistas, sorrisos, marcas e eternas histórias a serem contadas. Como Césares, conquistar o mundo é a razão de voltar para casa. E eis-me aqui, bolsos cheios de mundo, sorriso cheio de mundo, e o regresso.

O amor estabiliza, centra, e acho que por isso não preciso mais ficar vasculhando e desbravando à procura do meu Santo Graal. Já tenho meu cálice, meu útero, meu porto seguro e posso regressar. Não a nada mais a ser procurado.